terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Depoimento

     Conforme a Vice-diretora e responsável pelos alunos do EJA, Profª Jovânia da EMEF. Maria Borges Frota (CAIC), de uns 10 anos ou mais para cá, mudou muito a educação de jovens e adultos, ela nos relatou que hoje os alunos procuram mais estes cursos apenas para a obtenção do diploma com a finalidade de conseguir um melhor mercado de trabalho e também que a faixa etária mudou, antes eram pessoas mais adultas e agora temos alunos de 16, 17, 18 anos, tornando-se até mesmo difícil a prática pedagógica para estes alunos, que "não querem nada com nada" referiu-se ela. Ela também percebeu que com isto está ocorrendo uma evazão dos alunos mais velhos porque o interesse deles é outro, é a aprendizagem.
      

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Linck relacionado

http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/jovens01.html

14 de novembro "Dia da Alfabetização"


Segundo a Constituição Brasileira, no artigo 205:

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

      Dia 14 de novembro é considerado o Dia Nacional da Alfabetização. Foi criado em 1966 com o objetivo de refletir sobre a situação da alfabetização no nosso país. O dia Nacional da Alfabetização propõe que as crianças devam se desenvolver e aproximar o mundo da escola com atividades complementares fora dela.
      A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento.Todas essas capacidades citadas anteriormente só serão concretizadas se os alunos tiverem acesso a todos os tipos de portadores de textos. O aluno precisa encontrar os usos sociais da leitura e da escrita.
A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral.
       A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais.
      A alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.
      É necessário investir cada vez mais na Educação Infantil e no Ensino Básico, garantindo que as necessidades educativas da população sejam atendidas, evitando-se a evasão e a repetência, previnindo-se o analfabetismo com o acesso e permanência dos alunos na escola.
Considerando-se que o saber é produzido socialmente pelo conjunto das pessoas nas relações por elas estabelecidas em suas atividades práticas, isto é, seu trabalho, deve-se levar em conta que o indivíduo aprende, compreende e transforma as circunstâncias ao mesmo tempo em que por elas é transformado. São inúmeras as formas de produção do conhecimento e de sua distribuição e todas resultam dos confrontos cotidianos das pessoas com a natureza e com os seres humanos.A escola deve promover a democratização do saber, socializando-o, garantindo aos alunos o acesso e a construção de conhecimentos e valores universais, sem, no entanto, deixar de considerar a realidade do aluno brasileiro , pois, só assim o conhecimento constituído durante a vida escolar se transformará em algo significativo para a realidade vivida pelos jovens e adultos.


Portal dos Professores de EJA, fala sobre a Coleção Cadernos de EJA

http://eja.sb2.construnet.com.br/


Processo de produção dos Cadernos do Professor e dos Alunos, para construir referências pedagógicas capazes de apoiar o desenvolvimento de Programas de EJA em todo o Brasil, confirmou a necessidade de disponibilização de materiais de referência ao trabalho realizado por educadores do país.

O Portal EJA foi desenvolvido e apoiado pelo MEC/FNDE, sob a Coordenação Técnica da Unitrabalho, os Cadernos se tornaram sucesso absoluto pela participação de professores de várias universidades e centros de educação em sua formulação e também pela repercussão no meio acadêmico e educacional.

A tiragem prevista para edições impressas será sempre limitada diante da grande demanda por materiais didáticos em todo o território nacional, especialmente para Programas de Educação de Jovens Adultos.Para ampliar esse acesso, surgiu a idéia do Portal EJA na Internet. Agora, a tiragem torna-se ilimitada e pode atender outras demandas, pela iniciativa de educadores em qualquer área urbana ou rural do país, via internet. Todos os que se cadastrarem no Portal poderão fazer downloads de textos e os professores que solicitarem poderão acessar os Cadernos do Professor, que oferece inúmeras atividades pedagógicas a partir dos textos dos Cadernos dos Alunos.


Qual a principal intenção de criar um Portal dedicado à EJA

A idéia foi disponibilizar todo o conteúdo dos Cadernos de EJA e, ao mesmo tempo, prover o ambiente da educação brasileira de ferramentas de interatividade capazes de multiplicar o acesso ao material produzido e a incentivar novas produções.

A partir da criação de um Portal EJA na Internet, dedicado à distribuição dos cadernos e à manutenção do esforço de produção de referências para a Educação de Jovens Adultos no Brasil, será possível perpetuar o trabalho empreendido até aqui e promover a realimentação continua de referências educacionais, por todos os que se dispuserem a participar desse grande esforço nacional pela educação para todos.

Objetivos:

Oferecer acesso personalizado de todos interessados a todos os materiais didáticos já produzidos e organizados pelo Projeto Cadernos de EJA, coordenado pela Rede UNITRABALHO em parceria com o MEC/FNDE. O Portal EJA na Internet permite o envio e publicação de novos textos e novas atividades para textos existentes e para aqueles que ainda estão por vir. A idéia é criar um espaço de colaboração permanente entre os educadores e, assim, multiplicar as possibilidades educacionais para jovens adultos. E incentivar a consolidação de uma “comunidade de EJA” no Brasil, composta por professores, diretores de escola, técnicos em educação, profissionais da educação dos governos e até mesmo alunos, a partir da interação com o material já existente e outros que ainda serão produzidos pela comunidade.

Conteúdo:

Estão disponíveis os 13 Cadernos de Aluno e seus 13 Cadernos do Professor correspondentes à versão impressa. São quase 400 textos diferentes para serem usados como material de leitura e trabalho em sala de aula e mais de 1000 atividades pedagógicas que podem ser desenvolvidas usando esses textos. O portal também apresenta notícias, orientações padagógicas ao professor e formulário para que os próprios professores elaborem e enviem suas atividades e textos.


O acesso ao Portal EJA é gratuito e permitido para todos os que se interessam pela Educação de Jovens Adultos no Brasil e no Exterior. Para conhecer o material, o internauta só precisa acessar o endereço www.eja.org.br e navegar pelas áreas abertas ao público, sem necessidade de nenhum cadastro. Para ver o conteúdo pedagógico, o internauta terá que se auto-cadastrar no Portal.


Todas as atividades encaminhadas serão analisadas por um grupo de pedagogos do Portal EJA antes de serem disponibilizadas ao público. O tempo de análise pode variar.

"O que é EJA?" e "Paulo Freire para o EJA"

EJA significa "educação de jovens e adultos"  são as etapas dos ensinos fundamental e médio  da rede escolar pública brasileira e adotada por algumas redes particulares que recebe os jovens e adultos que não completaram sua escolaridade na idade em que deviam, representa uma categoria organizacional e constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas, que visa dar acesso a leitura e a escrita ao que não tiveram. No início dos anos 90, foi incluida a alfabetização inicial.
Normalmente, leva-se em consideração as características específicas do alunos trabalhador, oferecendo ensino de acordo com as necessidades e disponibilidades, adequando conteúdos trabalhados.

No Brasil, teve influência das ideias de Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, e relação com o movimento de educação popular.

  Segundo Paulo Freire (apud Gadotti, 1979, p. 72) em Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta, os termos Educação de Adultos e Educação não-formal referem-se à mesma área disciplinar, teórica e prática da educação, porém com finalidades distintas. 


Ele jamais concordou com práticas educacionais que transmitissem um saber já construído. Ele acreditava que educar deve contemplar o pensar e o concluir,  ao contrario de  idéias impostas, alfabetização deveria ser sinônimo de  reflexão, argumentação, criticidade e  politilização.
Se em práticas educacionais envolvendo alfabetização em níveis de escolaridades "adequados", metodologias tradicionais de ensino não despertam interesse do educando, no EJA estas ações são motivo da evasão escolar.
Ao pensar em alfabetização de adultos, ele considerou a ausência de sentido presente nas lições das cartilhas, com frases desvinculadas da realidade do alfabetizando, que após trabalhar o dia todo, sentava em uma cadeira, preocupado com o gás, a água, a energia elétrica, o alimento e o salário do mês, e ouvia frases como  "O boi baba e bebe" ou "Vovô viu a uva".
Eis a questão; frases assim contribuem para o cotidiano?
As atividades não devem ser desmotivantes, e sim trazer a ideia de reflexão, de pensar sobre o assunto trabalhado. As práticas tem que ter um certo vínculo com a realidade de seus educandos.

Campus participa de Fórum Estadual sobre Proeja

O Fórum Estadual de Pesquisa e Experiências em Proeja realizado entre os dias 27 e 29 e outubro, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) teve como objetivo oferecer oportunidades de debates e reflexões em torno de experiências estaduais em educação de jovens e adultos (Proeja). O evento foi promovido pela UFSM em parceria com os institutos federais do Rio Grande do Sul, com a Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
A programação foi dividida entre conferências, sessões de socialização de pôsteres, apresentações culturais livres, mesas temáticas, sessões de questionamento e reflexão e minicursos. O Campus Bento Gonçalves marcou presença com servidores e alunos. Na oportunidade, as professoras Leane Filipetto, Clarissa Camfield e Fabiane Brand apresentaram o artigo “Projeto Cooperativo Interdisciplinar de Estágio Supervisionado”, no qual relatam a experiência de estágio dos alunos do Curso Técnico em Comércio 2007. A servidora Lilian Crizel apresentou o trabalho intitulado “O componente curricular química no Proeja do IFRS - Campus Bento Gonçalves: a percepção dos educandos”, que trata da experiência de ensino da disciplina de Química. Já o professor Rui Cruse e a professora Carina Balzan apresentaram o trabalho “Redação de cartas comerciais em inglês para os cursos do Proeja”. O evento foi encerrado oficialmente após a leitura e aprovação da “Carta dos Participantes”. O documento ressaltou a “relevância do Proeja, enquanto proposta educacional destinada a jovens e adultos, em busca de uma educação de qualidade que integre a escolarização básica e a formação profissional”.


Boletim Informativo Campus Bento Gonçalves Ed 42‏/novembro

terça-feira, 23 de novembro de 2010